Leque

Hoje os nossos super heróis aprenderam uma nova palavra, o "leque".

Surgiram duas novas famílias. A do "La" e os seus irmãos e a triste história do "Que" e "Qui".

Ficaram a saber que o mano mais novo, o "Quu" faleceu à nascença e com a confusão o "Qua" e o "Quo" foram trocados, indo parar a outra família, de modo que até se lêem de maneira diferente!

Depois divertiram-se a descobrir novas palavras e a lê-las (e que bem que leram!).

Ficaram também a saber que o leque aparece nas pinturas do Antigo Egito e da Assíria. Existe há mais de 3 mil anos.

Várias são as lendas que correm sobre a sua invenção. Uma das histórias, conta que o primeiro leque apareceu da asa de Zéfiro arrancada por cupido para abanar sua amada Psiché. Outra, conta que a filha de poderoso mandarim, assistindo à festa das Lanternas, sentiu-se mal com o calor das milhares de velas acesas e retirou a máscara e começou a abanar-se, no que foi imitada por todas as mulheres chinesas presentes, nascendo assim o leque.

Pelo que consta ele é oriundo da China, de onde se espalhou para o mundo. O leque neste país fazia parte integrante do vestuário, sendo símbolo de dignidade e poder. Os primeiros leques eram feitos de penas.

No Egito era o distintivo do faraó e consistia numa grande honra um vassalo abanar seu soberano.

Do século V até a Idade Média os leques eram feitos com hastes de marfim, cabo de ouro e prata, usados presos à cintura por correntes de ouro. Henrique II mandava artistas e pintores de renome pintar os seus leques.

O instinto feminino deu uma utilidade imprevista ao leque. Era usado como transmissor de mensagens entre namorados.

O leque fechado dizia: "cuidado, observam-nos", o leque aberto imóvel: "o terreno está livre", o abano forte do leque:"amo-te muito"... e assim por diante.